sexta-feira, 5 de março de 2010

O papel de avó




Por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. Quem não se lembra dessa frase célebre, tão válida no modo de vida americano do meio do século passado, quando o mundo era só progresso? Pois em pleno século XXI, bem se poderia dizer que por trás de uma bem-sucedida mãe e profissional, há sempre uma generosa avó!

Personagem fundamental nessa logística intrincada das mães que trabalham, as avós (mães da mãe ou do pai) são as pessoas mais confiáveis para se entregar o netinho e sair para a labuta.

“Todos os dias pela manhã, antes de trabalhar, pego o meu filho no berço, enrolo num cobertor e levo para a casa da minha mãe. Mas antes de entregá-lo, dou um beijo no seu rosto e sempre digo “filho, mamãe está indo trabalhar para conseguir dar uma vida melhor para você, mas quero que saiba que eu te amo.” O depoimento dessa paulista, assalariada, com filho de até dois anos, poderia ser o de tantas outras.

Definitivamente o suporte dado pelos avós para quem tem filhos pequenos (ou nem tão pequenos) é uma mão na roda. Não à toa casais jovens escolhem a proximidade de um dos pais para morar, pois podem contar com esse valioso apoio.

De outro lado, aqueles que não têm família por perto, sempre se queixam da falta que faz. Avós, antes de tudo, são uma ajuda amorosa, confiável, paciente, desinteressada e gratuita. De outro lado, constituem uma maneira das pessoas na maturidade se sentirem valorizadas e úteis, às vezes redescobrindo talentos ou prazeres há muito esquecidos. Da leitura de um livro a uma brincadeira, ou até um avô dedicado resgatando com os netos momentos que não pôde acompanhar na criação dos filhos.

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